Versão atualizada nesta quarta-feira, 06 de abril.
Prezadas sócias e sócios.
Somos membros da Diretoria do Jockey. Com o Presidente, temos dedicado boa parte do nosso tempo, capacidades e preocupações ao trabalho de administrar o clube sem receber outra contrapartida a não ser o prazer de cumprir com um dever, que entendemos nosso. Fazemos isso tendo o Estatuto como base e com a consciência de absoluta lealdade aos sócios e à tradição do JCB. Nenhuma medida adotada ou aprovada por nós tem outra inspiração.
Por agirmos desse modo é que nos sentimos agredidos com as atitudes e palavras sempre deselegantes e injuriosas dirigidas à diretoria por um grupo de pessoas abrigado sob a capa da Associação Carioca de Proprietários do Cavalo Puro Sangue Inglês (ACPCPSI). O processo de elaboração desse grupo é sórdido, porque apresenta dados e informações distorcidas, tomadas fora do contexto, sem considerar a dimensão dos problemas e desafios que a administração do Jockey Club Brasileiro tem tido a coragem de enfrentar.
Consideradas as dificuldades, o trabalho que conseguimos realizar nestes quase quatro anos, liderados pelo Presidente Carlos Palermo, não mereceria o comportamento do grupo, se o interesse dele fosse, de fato, construir algo de positivo em favor do Jockey ou defender a Instituição. Claramente, não é.
Se não, vejamos:
- Equacionamento da dívida fiscal. Resultou numa redução de R$ 46 milhões no passivo com a União. No momento, toda a dívida fiscal está abrigada no Refis, e a Diretoria do JCB cumpre, religiosamente, o pagamento das parcelas. Já foram liquidados mais de R$ 3 milhões. A providência permitiu o acesso do JCB à Certidão Conjunta da Receita Federal e da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, necessidade de muitos anos. Isso abriu oportunidades para novos investimentos e parcerias e, principalmente, ao credenciamento de novos agentes de apostas, providência fundamental na estratégia da parceria JCB/PMU. A dívida com a Prefeitura do Rio, na casa dos R$ 150 milhões está sendo questionada judicialmente no STF, porque diz respeito ao IPTU cobrado sobre bens tombados. A adequação à isenção obrigou o JCB a incluir obras de recuperação caras no Plano de Investimentos. 85% das obras já foram realizadas.
- Plano de Investimentos. A elaboração do plano foi importante para evitar que o JCB fosse administrado como uma colcha de retalhos. Todas as obras, nas áreas do turfe e do clube social, foram identificadas pelas áreas responsáveis e priorizadas em função da disponibilidade de recursos, próprios e de parceiros, como o Rio Open. Sua execução respeitou os projetos de tombamento, os aspectos ambientais e o respeito às tradições do clube. Não há como contestar que o JCB tem hoje outra imagem, é, rigorosamente, outro, em beleza, conservação e atenção aos sócios.
- Fortalecimento do turfe. A implantação de alternativas para impulsionar a atividade hípica dá ao JCB, hoje, destaque no cenário internacional e nos centros de excelência da atividade. Substituímos a parceria malsucedida com a CODERE pelo contrato com a Pari Mutuel Urbain (PMU), 3ª operadora mundial de apostas nas corridas de cavalos. A assinatura do contrato ocorreu após uma série de intercâmbios entre as equipes e diretorias da PMU e do JCB, que continuam, fato que o grupo de acusadores distorce para dizer que o JCB é administrado por gente perdulária e que se aproveita da função para viajar a lazer e turismo às expensas da instituição. Uma calúnia! Em razão do contrato, o JCB já economiza perto de R$ 650 mil mês em despesas e já tem, à disposição dos apostadores, na sede, o primeiro Lounge Betting Store do Brasil.
- Relatório Gerencial. A decisão de publicar as demonstrações financeiras, o detalhamento dos gastos do Plano de Investimento e um panorama da atividade hípica todos os meses em um relatório é uma prática que foi aprimorada nesta gestão. É o apreço à transparência, compromisso que contraria as acusações, que o grupo da ACPCPSI tem divulgado. Pelo mesmo motivo, as Demonstrações Financeiras Anuais têm sido disponibilizadas para os sócios com antecedência mínima de 15 dias em relação à data da AGO, como manda o Estatuto. Ficou no passado a rotina de só entregar a prestação de contas aos sócios na manhã do dia de realização da Assembleia.
- Novos instrumentos de gestão. Além do processo de planejamento, esta administração elaborou e implantou um plano de cargos e salários, reformulou os desatualizados centros de custos do JCB, mudou a forma de elaboração do Orçamento Anual do JCB e os procedimentos para gerenciamento dos contratos. As medidas melhoraram os procedimentos administrativos, valorizou os profissionais do JCB e ordenou os processos de decisão.
- Revitalização do hipódromo. O estabelecimento de parceria com o setor privado foi fundamental no processo de recuperação e revitalização do hipódromo. Essas parcerias só aconteceram após a consulta a gerentes de expansão e corretores de imóveis de alto padrão, que mensuraram o valor dos imóveis ao redor do hipódromo, para estabelecer valor para os aluguéis. No futuro, o conjunto será transformado num sistema de condomínio, para que o JCB transfira para os usuários as despesas com as áreas comuns.
Essas e outras realizações fazem com que a administração do JCB acredite ter conseguido atender às expectativas dos sócios, quer sejam eles frequentadores da Sede Lagoa, quer sejam admiradores do turfe.
Os arquivos e relatórios do JCB contêm fotos dos tempos de antes e de agora. Elas não negam que a Instituição passou por uma revitalização completa e recebeu de volta a auto estima dos sócios do JCB.
Tudo o que foi realizado até aqui pela Diretoria do Jockey Club Brasileiro, nos dá conforto para, sem qualquer receio, responder a todas as acusações dirigidas a nós. As respostas documentadas estão sendo publicadas no site oficial do JCB, à medida que surgem os fatos e boatos.
Fazemos isso em nome da obrigação que tem a Diretoria de esclarecer os sócios com informações e dados concretos e corretos, para colocá-los no lugar daqueles que têm o intuito de confundir.
Mas, fazemos um alerta: É grave o comportamento desse grupo de pessoas, mas não é novo. Ele tem como tábula rasa o site Raia Leve, que busca a cada eleição o papel de canal prestador de serviços para um dos lados da disputa. O objetivo é claro: participar do processo para tirar proveito dele.
É hora de darmos um basta nisso e só conseguiremos se desnudarmos o grupo e se, no lugar de não nos incomodarmos com ele, dele tirar a capa de “bom moço”. É o que faremos daqui por diante, sem nos servirmos das mesmas armas, porque nós as abominamos. Daremos luz à verdade, para substituir a mentira.
Diretoria JCB
Afonso Cesar Boabaid Burlamaqui
Antonio Augusto Roxo Monarcha
Antonio Landim Meirelles Quintella
Armando de Oliveira Santos Neto
Arnaldo de Souza Gomes Borges
Carlos Frederico Carneiro de Campos
Carlos Humberto Reis Neto
Cesar Weinschenck de Faria
Claudio Ramos
Edgard Moraes Hargreaves
Eduardo Bruzzi Vianna
Flávio Augusto Ferreira de Vasconcellos
Geraldo Cheli Schulze
Gilberto Rodrigues Campbell Penna
Guilherme Augusto de Pontes Bezerra
Gustavo Henrique Tremonti de Freitas
Helena Beatriz Amorim
Idel Halfen
Ismael da Silva Neto
Leonardo de Souza Chaves
Luís Antonio Ribeiro Pinto
Luis Felipe Brandão dos Santos
Luís Felippe Indio da Costa
Luís Oswaldo Lopes Leite
Luiz Augusto Gouvêa de Mello Franco
Luiz Carlos Seabra Mello
Luiz Eduardo Frias de Oliveira
Luiz Fernando de Freitas Santos
Luiz Francisco Ferraro Maia
Luiz Vicente Goulart Macedo
Marco Antonio Ferreira de Souza
Maria Lúcia Americano Holanda e Silva
Mario Alberto Pucheu
Mauro Marcondes Rodrigues
Newton Mendonça
Nilo Torres Ramos
Oswaldo Cochrane Filho
Paulo Bernardo Carvalho de Oliveira
Paulo Celso Machado Kelly
Paulo Roberto Arroxellas
Pedro Laudo de Camargo
Ronaldo Petis Fernandes
Sérgio Eduardo Peres Samuel
Sérgio Leite Murtinho Júnior
Sérgio Malta Filho
Vera Braga Lemgruber
Membros do Conselho Fiscal
Heitor José de Souza
Joubert Modesto da Silva Júnior
Jorge Leonel Lascaris de Sant’Anna
Reynaldo Jiquiriçá