JCB presta esclarecimentos sobre plano de saúde, caixa beneficente e cocheiras

22/07/2011

Diante das informações infundadas que têm circulado no ambiente turfístico, o JCB vem prestar os seguintes esclarecimentos:

 O JCB não deixou de pagar o plano de saúde dos profissionais do turfe

A diretoria do JCB vem discutindo desde 2009 com a APTRJ e com a Amil uma solução para os aumentos acentuados e contínuos do custo do seguro saúde dos profissionais do turfe. A alta dos custos médicos – motivada principalmente por casos de beneficiários com longos períodos de internação hospitalar – levaria o JCB a assumir mais um reajuste no prêmio pago à operadora, desta vez de cerca de 45%.

 A alternativa a esse reajuste, que inviabiliza economicamente a apólice, exigiria que dois beneficiários com internação hospitalar de  vários anos fossem transferidos para outras clínicas ou para o sistema de home care.  A negociação foi feita diretamente pela presidência do JCB e pela diretoria da Amil, mas a resistência dos familiares impediu o acordo.

Dessa forma, como foi informado à APTRJ, o JCB continuará a pagar o valor do prêmio atual, e caberá aos profissionais arcar com o custo do reajuste. Em média, esse valor representa R$ 160,00 por profissional. Supondo que todos os treinadores estejam na apólice, o repasse do custo para o trato equivaleria a apenas R$ 12 por cavalo.

Assim como faz em relação aos funcionários, o JCB sempre pagou o seguro saúde dos profissionais do turfe, ainda que a relação dos treinadores não seja com o clube. Na verdade, caberia aos proprietários assumir o custo do seguro saúde dos profissionais.

 O JCB não extinguiu nem pretende extinguir a Caixa Beneficente dos Profissionais do Turfe

O que o JCB fez foi terceirizar a folha do pagamento dos cavalariços, que era feita na própria Caixa. O JCB continuará a subsidiar os encargos trabalhistas como vem fazendo hoje – mesmo considerando que o ideal seria cada treinador assumir não somente o bônus, mas também o ônus da atividade. A partir de agosto, no entanto, os treinadores e/ou a APTRJ deverão assumir os contatos com a empresa terceirizada a fim de fornecer as informações necessárias à elaboração da folha de pagamentos.

 O JCB não está fazendo retomada indiscriminada de cocheiras da Vila Hípica

 As cocheiras são utilizadas por meio de contratos de comodato que obrigam o comodatário a respeitar determinadas regras, como alojar cavalos para uso no JCB. Aqueles que usam as cocheiras com outros fins – como se beneficiar do aluguel para terceiros – estão sendo devidamente notificados do rompimento do contrato. Não poderia ser outra a atitude da diretoria, visto que neste caso o clube está sendo lesado.

 

Luís Eduardo da Costa Carvalho

Presidente do Jockey Club Brasileiro