Dirijo-me aos sócios para informar que a nossa gestão se mantém firme na árdua tarefa de equilibrar as finanças do clube.
Iniciamos o mandato realizando uma significativa redução de custos junto a fornecedores e prestadores de serviços em todas as atividades, principalmente no turfe.
A despesa de pessoal também foi revista, o que representou uma economia de mão de obra na ordem de 20%, comparado com a folha de outubro de 2020.
Embora este empenho inicial tenha sido dedicado à redução dos gastos, as receitas do clube continuaram e continuam decrescendo, como consequência da queda na arrecadação com aluguéis e locação dos espaços para realização de eventos, além do impedimento da realização de corridas, durante alguns períodos, diante das medidas restritivas impostas pelas autoridades em função da pandemia.
Esta situação é de tal gravidade que, desde então, vem sendo acumulado um crítico déficit operacional que precisa ser revertido, conforme relatório financeiro mensalmente divulgado aos sócios.
Cabe destacar que o último reajuste ocorreu em agosto de 2019, ou seja, há 20 meses. Desta forma, buscando dar sustentação à nossa “sobrevivência” para os próximos dois anos, os Conselhos de Administração, Consultivo e a Diretoria do Jockey Club Brasileiro decidiram fazer uma reposição dos custos incorridos no período, ajustando, para tanto, a taxa de manutenção em R$ 56,86, a partir do boleto com vencimento em 30 de maio próximo.
Entendemos que tal medida se mostra fundamental para buscarmos o equilíbrio financeiro e recuperarmos a capacidade de investimento do JCB para melhoria de nossas atividades e instalações.
Concluímos que não corrigir a taxa de manutenção neste momento colocaria em grande risco a sustentabilidade das finanças do clube, comprometendo o orçamento aprovado pelo Conselho e o nosso futuro.
Certo de seu apoio para, juntos, superarmos este momento, conto com sua compreensão.
Raul Lima Neto
Presidente Jockey Club Brasileiro